segunda-feira, 8 de setembro de 2008

SONETO DAS FLORES



Sinto-me cansado e quase velho!
Meus olhos tristes, como lírio roxo,
Ao sol-por bailam de mansinho,
Num lago de brancos cisnes da ilusão.

Nem uma flor desabrocha no meu jardim!
Tenho a alma morta, quase dilacerada...
E o coração triste e cheio de amargura,
Envolto num sudário da luz lunar.

Nem uma rosa encontro no meu caminho,
Para desfolhar sobre a pedra do velho altar,
Onde deixo minhas mágoas mais saudosas.

Como o trigo no sulco aberto pelo arado,
Quero enterrar todas as minhas ilusões,
Descritas nas rimas dos meus versos.




Do meu livro:  "Palavras Soltas ao Vento"


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