Sinto-me cansado e quase velho!
Meus olhos tristes, como lírio roxo,
Ao sol-por bailam de mansinho,
Num lago de brancos cisnes da ilusão.
Nem uma flor desabrocha no meu jardim!
Tenho a alma morta, quase dilacerada...
E o coração triste e cheio de amargura,
Envolto num sudário da luz lunar.
Nem uma rosa encontro no meu caminho,
Para desfolhar sobre a pedra do velho altar,
Onde deixo minhas mágoas mais saudosas.
Como o trigo no sulco aberto pelo arado,
Quero enterrar todas as minhas ilusões,
Descritas nas rimas dos meus versos.
Do meu livro: "Palavras Soltas ao Vento"
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