quinta-feira, 4 de setembro de 2008

ALMA CRENTE


No seu canto repousa o navegante,
Acalmam-se no mar, as suas vagas.
Lava-se das culpas a alma crente,
Como eu nas ´lágrimas choradas.

No seu canto, lhe renasce a esperança,
Em sua alma, nova alegria se levanta.
No seu peito a vida se renova,
Sustendo-se na força do teu olhar.

Refulgente aos seus sentidos, és a luz
Que da mente, o sono lhe dissipas.
Por ti, sempre ressoa a sua voz,
Por ti, abrem-se seus lábios de crente.



Do meu livro:  "Palavras Soltas ao Vento"


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