quarta-feira, 24 de setembro de 2008

MÃOS SERENAS



Naquela tarde quando te vi,
Naquele jardim junto ao mar,
Fixei em ti o meu olhar
Estático, lânguido, enigmático...

E vi que tuas mãos serenas
Como brandas ondas do mar,
Brancas de cera a languescer,
Eram rosas velhas a morrer!

Tinhas nos lábios um rubro esmaecido,
No rosto a palidez dos crisântemos!
Teus olhos flamejantes, roxos e tristes,
Choravam pelos beijos que negaram.




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