quinta-feira, 4 de setembro de 2008

NOITES DE INVERNO


Ó noites frias de Inverno
De Dezembro pardacento,
Em cada dia me apoquento,
Por viver nesta vida um inferno.

Sois longas, ó noites tenebrosas,
Tanta tristeza sobre mim irradiais.
No vosso frio gélido me amortalhais,
Ó noites enigmáticas e pavorosas.

Noites negras, tão frias e sem luz,
Nem uma estrela cintila no céu,
Chora o vento em agrestes ventanias.

Pelo descampado sigo, numa noite imensa,
A tremer de frio, a chorar de dor,
Pensando num amor que bem conheço.



Do meu livro: "Palavras Soltas ao Vento"




Obtenha 30 Emoticons grátis para o seu Windows Live Messenger Clica aqui!

Sem comentários: