terça-feira, 25 de novembro de 2008

PARTISTE






Neste rio de águas paradas,
Olhando a sombra do meu ser,
O vulto cadavérico que eu sou,
Um corpo quase prestes a morrer,

Senti tuas mãos poderosas de veludo
Afagarem meu corpo moribundo...
E olhando ao longe o mar azul
De alterosas vagas e castelos de espuma...

Embarquei na caravela que eras tu,
Que nas amarras do teu convés me prendeste...
E me levaste para além do horizonte.

Desfraldaste as velas ao vento,
Partiste nas ondas em que chegaste...
E só me ficou o areal da vida em que padeço.









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2 comentários:

Paula Martins disse...

Fantástico poema.

Beijinhos e bom fim de semana

Thiago disse...

Muito bonito e denotador de grande sensibilidade! Um abraço de terras catalãs