Neste rio de águas paradas,
Olhando a sombra do meu ser,
O vulto cadavérico que eu sou,
Um corpo quase prestes a morrer,
Senti tuas mãos poderosas de veludo
Afagarem meu corpo moribundo...
E olhando ao longe o mar azul
De alterosas vagas e castelos de espuma...
Embarquei na caravela que eras tu,
Que nas amarras do teu convés me prendeste...
E me levaste para além do horizonte.
Desfraldaste as velas ao vento,
Partiste nas ondas em que chegaste...
E só me ficou o areal da vida em que padeço.
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Olhando a sombra do meu ser,
O vulto cadavérico que eu sou,
Um corpo quase prestes a morrer,
Senti tuas mãos poderosas de veludo
Afagarem meu corpo moribundo...
E olhando ao longe o mar azul
De alterosas vagas e castelos de espuma...
Embarquei na caravela que eras tu,
Que nas amarras do teu convés me prendeste...
E me levaste para além do horizonte.
Desfraldaste as velas ao vento,
Partiste nas ondas em que chegaste...
E só me ficou o areal da vida em que padeço.
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